Batman Arkham Asylum: O retorno triunfante do morcego!

Há pouco mais de duas semanas foi lançado o mais novo jogo do homem-morcego. Batman Arkham Asylum, desenvolvido numa pareceria da Eidos com a Rocsteady Studios e a Warner Bros chegou, definitivamente, conquistando seu espaço. A trama começa quando o Batman prende o Coringa e o leva para o Arkham Asylum, penitenciária que cuida dos criminosos de Gotham City, tentando recuperá-los. Mas o Coringa tinha planos maiores para aquela noite. O vilão do sorriso eterno, tinha tudo planejado para prender o Batman lá dentro da Ilha Arkham, local onde se localiza a penitenciária e, claro, consegue. Aí entra a sua parte, no comando do Batman, de eliminar o Coringa e todos aqueles que estão junto a eles no plano, o que incluem vilões também eternos como o Charada e o Espantalho, apenas citando os mais conhecidos.

O game junta o aspecto sombrio da noite e do asilo de forma maestral, tudo isso misturado à belos gráficos e, principalmente, à frases emblemáticas do Coringa, que instigam aquele que está jogando. Sim, assim como no último filme do super-herói, o Coringa, então interpretado por Heath Ledger, traz frases geniais que além de empolgarem provocam algumas risadas. O game é bem arquitetado e os menus mantém o clima sombrio aliado à facilidade de navegação.

A técnica predomina sobre a força

O predomínio da técnica sobre a força é um dos pontos altos desse jogo. Assim como nos quadrinhos, o Batman do jogo ainda é um ser humano, sem poderes especiais ou corpo de aço capaz de para balas. Aliás, o Batman é bem fraco nesse quesito e uma rajada de balas dos inimigos pode ser fatal. Por isso, o game exige de você muito pensamento antes de dar cada passo e para isso lhe dá diversas ferramentas. Para surpreendê-los é possível planar e acertá-los com chutes, ir sorrateiramente e derrubá-los em silêncio ou até mesmo deixá-los tontos com o uso das Batarangs para depois ir até lá e apagá-los. Vale tudo, menos movimentos bruscos e impensados, que podem ser fatais.

Nas lutas, vale muito também a habilidade do Batman em brigas. Socos e pontapés dignos de outra história como Matrix também estão presentes no jogo. Vale ainda fazer ótimos combos, batendo em alguns inimigos ao mesmo tempo. Contra-ataques são outra ferramenta no vasto cardápio de golpes do homem morcego.

Charadas e Prêmios escondidos

Para quem já zerou o jogo ou está um tanto enjoado dos combates - apesar disso ser um pouco díficil - ainda há o que fazer. As opções são vastas. Você pode sair por aí caçando as gravações das entrevistas dos vilões presentes no jogo. Bem interessantes, elas te dão uma noção da insanidade completa desses psicopatas. Além disso, você pode resolver as charadas propostas pelo Charada e ir em busca de troféus espalhados por todo o complexo do Asilo. Embora não sejam obrigatórios no cumprimento do jogo, esses itens citados são fundamentais para quem vai em busca dos 100% e acabam virando uma obsessão entre aqueles que realmente curtem o game. Enfim, o que fazer não falta no Asilo Arkham.

Um prato cheio

É, Batman Arkham Asylum chegou para ficar. Com uma trama
envolvente, gráficos de primeira e uma bela jogabilidade, o jogo já conquistou seu espaço entre os melhores de 2009. Para aqueles que são fãs do herói ou de seus quadrinhos então, é um jogo imprescindível. Só esperamos que os produtores do game tenham em mente que esse é um padrão que agrada aos gamers. Das outras vezes, games sensacionais como esses eram seguidos por fracassos tremendos, que decepcionaram os fãs. Isso vale não só para Batman, mas sim para a maior parte dos games que envolvem super heróis. Que a história não se repita então...

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